MISTÉRIOS
LUMINOSOS
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1.º Mistério: o Batismo de Jesus no rio Jordão
Do
Evangelho de S. Mateus [3, 13-14.16-17]
Jesus
veio da Galileia ao Jordão ter com João, para ser batizado por ele.
João opunha-se, dizendo: “Eu é que tenho necessidade de ser
batizado por ti, e Tu vens a mim?” (...)
Uma
vez batizado, Jesus saiu da água e eis que se rasgaram os céus, e
viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre Ele.
E
uma voz vinda do Céu dizia: “Este é o meu Filho muito amado, no
qual pus todo o meu agrado”.
O
Filho de Deus na fila dos pecadores! Ele, igual a nós em tudo exceto
no pecado(Heb 4,15), deixa-Se batizar. No Batismo, Jesus
revela-nos o Seu
modo
de ser: assumir a condição humana até ao extremo, descer
sempre, para revelar ao mundo a Sua verdadeira identidade – ser oFilho
muito amado de Deus.
O
Batismo de Jesus é uma oportunidade para contemplarmos o
Deus Santo, que Se deixa sepultar: também nós, deixando-nos sepultar
com Ele, com Ele renascemos para uma vida nova.
Quantos
“batismos”, na nossa vida! Quantas ocasiões para descermos, para
servirmos, para aceitarmos morrer
para dar vida!
O
que é que na minha vida precisa de “nascer para Deus”?
Onde
e com quem me pede o Senhor que “desça”, que renuncie?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
de Misericórdia, que no Batismo de Jesus nos revelaste a
Sua verdadeira identidade, concede-nos, por intercessão de Maria,
a graça de nos sentirmos, em todas as circunstâncias, Teus filhos
muito amados. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. ÁMEN.
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2.º Mistério: as Bodas de Caná
Do
Evangelho de S. João [2,3-5]
A
mãe de Jesus disse-Lhe: “Não têm vinho!” Jesus respondeu-Lhe:
“Mulher, que tem isso a ver contigo e comigo? Ainda não chegou a
minha hora”.
Sua
mãe disse aos serventes: “Fazei o que Ele vos disser!”.
Maria
revela-se nesta passagem como o protótipo de todo o crente: atenta
às necessidades concretas, apresenta-as a Jesus e anima os que estão
à sua volta para porem n’Ele a sua confiança.
As
Bodas de Caná são uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo,
que acolhe com Bondade as nossas preces e os nossos desejos: é o
Deus do “tempo oportuno”, que sabe dar a cada um aquilo de que
mais precisa.
Quantas
necessidades no mundo! Quanta generosidade, por parte dos
pastorinhos, em rezar incessantemente por elas, confiados na
misericórdia de Deus!
A
que necessidades, à minha volta, posso estar mais atento?
A
quem posso dizer, como Maria, confia; faz o que Jesus te disser?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
de Infinita Bondade, que ouves o clamor do Teu Povo e respondes,
solícito, às suas preces, faz-nos, por intercessão de Maria,
atentos às necessidades do nosso mundo e concede-nos uma
profunda
confiança no poder da Tua graça. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.
ÁMEN.
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3.º Mistério: o Anúncio do Reino de Deus por Jesus
Do
Evangelho de S. Marcos [1, 14-15]
Depois
de terem prendido João, Jesus foi para a Galileia e proclamava o
Evangelho de Deus, dizendo: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus
aproximou-se: convertei-vos e acreditai no Evangelho”.
Perante
a prisão injusta de João Batista, Jesus reage com vigor, resumindo
e anunciando o essencial da mensagem de Deus: em Jesus, o
Reino de Deus aproximou-se de nós. Perante esta “Boa
Notícia”, a resposta de cada crente só pode ser uma:
converter-se e acreditar.
O
Anúncio da proximidade de Deus, em Jesus Cristo, é uma
oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que elimina todas
as barreiras: é o Deus de Amor que, em Jesus, Se aproxima sempre de nós
e nos convida a voltarmos para Ele.
Quantas
ocasiões de anunciarmos esta proximidade de Deus! Quanto empenho
pedido aos pastorinhos, pela conversão dos que estão longe: “rezai,
rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores!”
Experimento
na minha vida esta proximidade de Deus, em Jesus Cristo?
Acredito
e anuncio, com vigor, esta “Boa Notícia”, para que outros se
convertam?
Oração:
Deus
de Amor, que no Teu Filho Jesus Cristo não te cansas de Te aproximar
de cada um de
nós,
dá-nos um coração sensível à Tua Presença e enche-nos de fé e
de coragem para Te anunciarmos
com
alegria. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. ÁMEN.
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4.º Mistério: a Transfiguração de Jesus
Do
Evangelho de S. Marcos [9, 2-3.7]
Jesus
tomou consigo Pedro, Tiago e João e levou-os, só a eles,
a um monte elevado. E transfigurou-Se diante deles. As Suas
vestes tornaram-Se resplandecentes, de tal brancura que lavadeira
alguma da terra as poderia
branquear
assim. (...) Formou-se, então, uma nuvem e da nuvem fez-se ouvir uma
voz: “Este é o Meu Filho muito amado. Escutai-O”.
Escutai-O!
Envolvidos numa experiência de Luz e de Sentido, que antecipa a
Ressurreição do Senhor, os discípulos recebem um novo
imperativo: “Escutai-O!”.
Escutar
e obedecer têm a mesma raiz: estar atentos, para que todos
os sentidos possam conhecer internamente e aderir à Verdade que é
Jesus.
A
Transfiguração do Senhor é uma oportunidade para contemplarmos o
Deus Santo, que revela aos homens, em Jesus Cristo, a Sua Santidade:
é o Deus Fiel, que enche de sentido e luz a vida dos que O escutam.
Quantas
experiências de Verdade! Quantos convites de Deus para escutar,
conhecer, amar e seguir o Senhor Jesus!
Que
experiências tenho da revelação da Verdade de Deus na minha vida?
Deixo-me implicar por essa Verdade, que é Cristo? Escuto-O e adiro a
Ele?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus Santo, que nos ofereces o Teu Filho como Caminho, Verdade e
Vida, concede-nos, por intercessão de Maria, a graça de O
escutarmos sempre e de pormos em prática aquilo que Ele nos pede.
Por
Jesus Cristo, Nosso Senhor. ÁMEN.
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5.º Mistério: a Instituição da Eucaristia
Da
Primeira Carta de S. Paulo aos Coríntios [11,23-26]
Com
efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor
Jesus, na noite em que era entregue, tomou pão e, tendo dado graças,
partiu-o e disse: “Isto é o Meu corpo, que é para vós; fazei
isto em memória de mim”.
Paulo
escreve aos cristãos de Corinto, para os alertar de que as divisões
e desigualdades que viviam na comunidade punham em causa o sentido da
celebração da eucaristia. Na Última Ceia, o Senhor Jesus antecipa
a Sua entrega na Cruz e oferece-Se, na Pão e no Vinho, para a
reconciliação
de
todos os homens consigo mesmos, entre si e com Deus.
A
Instituição da Eucaristia é uma oportunidade para contemplarmos o
Deus Santo, entregue por nós, em Cristo Jesus: é o Deus da
Comunhão, que Se parte e Se reparte para que sejamos, n’Ele, um só
Corpo!
Quanta
Vida recebida e celebrada! Quantas ocasiões para, como
Jesus,
nos
partirmos e repartirmospara criarmos ou mantermos a comunhão!
Vivo
a relação entre o Corpo que comungo e a Comunhão que Jesus deseja?
Com quem me chama Cristo a dar passos concretos de reconciliação?
(breve
silêncio)
Oração
Deus
de Bondade, que em Jesus te fizeste Pão da Vida e Vinho da Salvação,
ajuda-nos a colaborarmos generosamente na reconciliação de todas as
pessoas consigo mesmas, com os outros e contigo. Por Jesus Cristo,
Nosso Senhor. ÁMEN.
MISTÉRIOS
DOLOROSOS
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1.º Mistério: a Agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras
Do
Evangelho de S. Marcos [14,33-36]
Jesus,
tomando consigo Pedro, Tiago e João, começou a sentir
pavor e a angustiar-Se. E disse-lhes: “A Minha alma está
triste até à morte; ficai aqui e vigiai”.
Adiantando-Se
um pouco, caiu por terra e orou para que, se possível, passasse dele
aquela hora. E dizia: “Abbá, Pai, todas as coisas Te são
possíveis; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que Eu
quero, senão o que queres Tu”.
No
momento de maior angústia e desespero, o grito do Senhor Jesus
dirige-Se ao Pai, com uma intimidade e uma confiança inabaláveis:
“Abbá, Pai”! É uma confiança que nasce de estar continuamente
voltado para o Pai, em todas as circunstâncias da vida.
A
Agonia de Jesus no Horto é uma oportunidade para
contemplarmos o Deus Santo, que Se revela sobretudo nos
momentos difíceis e dolorosos da vida: é o Deus Compassivo, capaz
de despertar nos corações atribulados uma confiança inabalável.
Quantas
“agonias”, na nossa vida e nas vidas de tantos! Quanta intimidade
nesse diálogo de fé, que se estabelece de coração a Coração:
“Abbá, Pai!”.
Como
vivo os momentos dolorosos? Deixo que o desespero me invada?
Ou
abro as portas à confiança e à intimidade com o Pai?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
Todo-Poderoso, que em Jesus nos revelaste o sentido profundo de uma
dor vivida em união contigo, concede-nos, por intercessão de
Maria, vivermos com confiança e liberdade os momentos
dolorosos da nossa vida. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. ÁMEN.
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2.º Mistério: a Flagelação de Jesus
Do
Evangelho segundo S. Mateus [27, 22-26]
Pilatos
disse ao povo: “Que hei de fazer de Jesus, chamado
Cristo?”. Todos responderam: “Seja crucificado!”.
Vendo
que nada conseguia e que o tumulto aumentava cada vez
mais, mandou vir água e lavou as mãos na presença da
multidão, dizendo: “Estou inocente deste sangue. Isso é
convosco”. E todo o povo respondeu: “Que o Seu sangue caia sobre
nós e sobre os nossos filhos!”.
Então,
soltou-lhes Barrabás. Quanto a Jesus, depois de O mandar flagelar,
entregou-O para ser crucificado.
O
relato que antecede a flagelação mostra claramente que a condenação
e morte de Jesus são resultado, em grande medida, da liberdade
humana. O povo pede a crucifixão; Pilatos acede, lavando as mãos.
O
Filho de Deus, entregue às mãos dos homens desde o nascimento,
sofre agora, na própria pele, o preço da Fidelidade.
A
Flagelação de Jesus é uma oportunidade para contemplarmos o Deus
Santo, cuja Palavra não volta atrás: é o Deus Fiel, que responde
sempre com
mais
amor às nossas infidelidades.
Quantas
condenações injustas! Quantas palavras duras gritadas em
tempo de exaltação! Quantas mãos cobardemente lavadas de
sangue inocente!
Como
me situo perante as injustiças do mundo e à minha volta? Condeno?
Denuncio? Calo?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
Fiel, que entregaste nas mãos da humanidade pecadora o Teu Filho
Jesus Cristo, concede-nos o dom da fidelidade à Sua entrega e a
valentia para denunciarmos as injustiças deste mundo. Por Jesus
Cristo, Nosso Senhor. ÁMEN.
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3.º Mistério: a Coroação de espinhos
Do
Evangelho de S. Mateus [27,29]
Os
soldados, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e,
dobrando o joelho diante de Jesus, escarneciam-no, dizendo: “Salve,
Rei dos Judeus!”.
Os
soldados, habituados a ser alvo de escárnio e humilhação,
aproveitam a passividade de Jesus para fazerem o mesmo com Ele.
Pervertem o poder que lhes foi concedido. Em oposição, a coroa de
espinhos que Cristo leva à cabeça é símbolo do poder que se faz
serviço, “amor até ao extremo”.
A
coroação de espinhos é uma oportunidade para contemplarmos o Deus
Santo, que renuncia à violência como arma e responde com Amor: é o
Deus da Paz, que Cristo estabeleceu pelo Sangue da Sua Cruz
(Col
1, 20).
Quanto
escárnio! Quanta humilhação! Quanta perversão do poder, também
nas pequenas coisas do dia a dia!
Sou
capaz de usar o poder que tenho para servir?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
de Infinita Bondade, que pelo Teu Filho vieste trazer a Paz ao mundo,
concede-nos, por intercessão de Maria, a graça de sermos em
todo o mundo construtores de Paz. Por Jesus Cristo, Nosso
Senhor. ÁMEN.
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4.º Mistério: Jesus a caminho do Calvário
Do
Evangelho de S. João [19,17]
Jesus,
levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que
em hebraico se diz ‘Gólgota’.Jesus assume a Sua Cruz e, nela,
todos os nossos pecados e infidelidades. A caminho do Calvário,
Jesus deixa-Se ajudar e o Seu olhar cruza-Se com outros olhares, uns
de ódio, outros de compaixão. A todos Cristo responde com Amor.
O
caminho de Jesus até ao Calvário é uma oportunidade para
contemplarmos o Deus Santo, que, em Cristo, Se entrega em fidelidade
até ao fim: é o Deus Compassivo, que a todos oferece a Sua
Misericórdia.
Quanto
caminho por percorrer! Quantas “cruzes” para ajudar a carregar,
ao menos pela oração, como tão bem fizeram os pastorinhos!
O
que me custa, neste momento, “levar até ao fim”?
Ajudo
a levar as cruzes dos outros ou fico sempre fechado na minha dor?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
de Bondade Infinita, Tu que, na Paixão do Teu Filho, Lhe deste força
para carregar a Cruz, concede-nos carregarmos também as nossas com
fidelidade e aliviarmos a cruz dos que estão ao nosso lado. Por
Jesus Cristo, Nosso Senhor. ÁMEN.
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5.º Mistério: a Crucifixão e Morte de Jesus
Do
Evangelho de S. João [19, 30.33-34]
Jesus
disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou
o espírito. (...)Vendo que Jesus já estava morto, um dos
soldados trespassou-Lhe o peito com uma lança e logo brotou
sangue e água.
Jesus
entrega o Seu espírito nas mãos do Pai. E, já morto, oferece ainda
humanidade Sangue e Água, símbolos da Vida em Abundância que Ele
nos veio oferecer.
A
Morte de Jesus é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo,
que na Cruz Se faz dom inesgotável: é o Deus da Vida Verdadeira,
que se dá inteiramente e para sempre a cada um de nós.
Quanta
abundância! Quanta generosidade brota do Coração aberto de Jesus!
Quanta Vida para acolher no nosso coração!
Neste
breve tempo de silêncio façamos interiormente um gesto de adoração.
Oração:
Deus
da Vida Abundante, que permitiste que o Coração do Teu Filho fosse
para nós Fonte inesgotável do Teu amor, concede-nos, por
intercessão de Maria, respondermos agradecidos a tanto bem recebido.
Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. ÁMEN.
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MISTÉRIOS GLORIOSOS
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1.º Mistério: a Ressurreição do Senhor
Do
Evangelho de S. Lucas [24, 28-39]
Ao
chegarem perto da aldeia para onde iam, [ Jesus] fez menção de
seguir para diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo:
“Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no
ocaso”. Entrou para ficar com eles.
E,
quando Se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e,
depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se
e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença.
Disseram, então, um ao outro:
«Não
nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos
explicava as Escrituras?». Levantando-se, voltaram imediatamente
para Jerusalém.
Jesus
Ressuscitado, vencedor da Morte, põe-Se a caminho com os discípulos
e
deixa-Se
ver pelos Seus efeitos: passam do desânimo à esperança, da
tristeza à alegria, do medo à coragem.
A
Ressurreição do Senhor é uma oportunidade para contemplarmos o
Deus Santo, que revela todo o Seu poder em Cristo Jesus: é o Deus
Forte, em quem podemos pôr a nossa esperança!
Quanta
vida recebida de Cristo Ressuscitado! Quantas ocasiões para O
anunciarmos e para comunicarmos aos outros os efeitos da Sua
Ressurreição! Quanta certeza – nascida da experiência da
Ressurreição de Cristo – nas palavras de Maria: “O meu coração
imaculado triunfará!”.
Experimento,
na minha vida, os efeitos da Ressurreição?
Atrevo-me
a comunicá-los aos outros?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
Forte, que concedeste ao Teu Filho a vitória sobre a Morte, dá-nos
a graça de participarmos da Sua Alegria e de sermos, com a
nossa vida, testemunhas da Sua Ressurreição. Por Jesus
Cristo, Nosso Senhor. ÁMEN.
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2.º Mistério: a Ascensão de Jesus ao Céu
Do
Evangelho de S. Marcos [16, 19-20]
Então,
o Senhor Jesus, depois de ter falado [com os discípulos], foi
recebido no Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles, partindo,
foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles,
confirmando a Palavra com os sinais que a acompanhavam.Completado o
tempo das aparições, Jesus ascende ao Céu, para junto do Pai, tal
como tinha prometido aos discípulos:
“Subo
para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso
Deus”.
(
Jo 20,17).
Desde
ali, sentado à direita de Deus, intercede por nós eternamente (Heb
7,25).
A
Ascensão de Jesus é uma oportunidade para contemplarmos o Deus
Santo, eternamente fiel à Sua promessa: é o Deus Vivo, que Se
oferece em Cristo como único mediador e caminho seguro para o Pai.
Quantas
oportunidades para nos unirmos, como os pastorinhos, à mediação de
Cristo, entregando-Lhe, por Maria, todas as necessidades do mundo!
Que
pessoas ou situações quero entregar ao Coração de Jesus, para que
Ele as confie ao Pai?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
de Misericórdia, que nos deste Cristo como único mediador,
concede-nos, por Sua intercessão, caminharmos sempre para Ti
econfiarmos-Te os nossos irmãos. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.
ÁMEN.
-
3.º Mistério: a Descida do Espírito Santo
Do
Evangelho de S. João [14, 25-26]
Jesus
disse aos Seus discípulos: “Fui revelando-vos estas coisas
enquanto permaneci convosco; mas o Paráclito, o Espírito Santo que
o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há de
recordar-vos tudo o que
Eu
vos disse”.
Para
nos conduzir à Verdade plena, recebemos do Pai e do Filho o Espírito
Santo. É Ele que nos guia pelo caminho da santidade e nos dá a
força para sermos testemunhas da Ressurreição do Senhor Jesus.
A
descida do Espírito Santo é uma oportunidade para contemplarmos o
Deus Santo, que não Se cansa de nos atrair para Si: é o
Deus de Amor que, pelo Espírito Santo, fortalece a nossa
comunhão e fecunda a nossa entrega.
Quanto
caminho por percorrer! Quantos desejos de verdadeira santidade no
coração das almas simples, como as dos pastorinhos!
Reconheço
os dons do Espírito Santo na minha vida? Lembro-me de os agradecer?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
de Amor, que pelo Espírito Santo fortaleces a nossa fé e a nossa
caridade, dá-nos desejos de verdadeira santidade e concede-nos
chegarmos, em Ti, à verdade plena. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.
ÁMEN.
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4.º Mistério: a Assunção de Nossa Senhora ao Céu
Do
Evangelho de S. Lucas [11,27-28]
Naquele
tempo, enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher
levantou a voz no meio da multidão e disse: “Feliz Aquela
que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito! Mas Jesus
respondeu: “Mais felizes são os
que
ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”.
A
Virgem Maria, preservada, em atenção a Cristo, do pecado
original, é agora acolhida por Deus e preservada também da
corrupção da morte. Ela, que viveu por Cristo e para
Cristo, foi feliz porque ouviu a Palavra de Deus e a pôs em
prática. Por isso, precede-nos na vida ressuscitada que todos somos
chamados a viver.
A
Assunção de Nossa Senhora é uma oportunidade para contemplarmos o
Deus Santo, que nos quer introduzir na vida divina: é o Deus de Amor
que, em Maria, nos recorda a meta a que somos chamados.
Quanta
delicadeza, por parte de Deus! Quanto desejo de nos ter para sempre
junto de Si! E quanta felicidade em pôr em prática a Sua Palavra!
Sinto,
como os pastorinhos, verdadeiros desejos de santidade?
Tenho
colaborado com Deus para os pôr em prática?
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
de Infinita Misericórdia, que, pelos méritos de Cristo, quiseste
preservar a Santa Virgem da corrupção da morte, concede-nos a graça
de a termos como modelo de vida e de santidade.
Por
Jesus Cristo, Nosso Senhor. ÁMEN.
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5.º mistério: a Coroação de Nossa Senhora no Céu
Do
Evangelho de S. Lucas [46.48b-49]
Maria
exclamou: “de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as
gerações, porque o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas! Santo é o
Seu nome!”.
Elevada
ao Céu, Nossa Senhora recebe das mãos de Deus a coroa da glória,
como sinal de uma vida totalmente referida a Deus e ao cumprimento da
Sua vontade. Com o seu sim incondicional, Maria permitiu que o
Todo-Poderoso fizesse nela maravilhas. É, por isso,chamada
bem-aventurada por todas as gerações.
A
coroação da Virgem é uma oportunidade para contemplarmos o Deus
Santo, que se alegra com a fidelidade: é o Deus da Alegria
verdadeira, que deseja, mais que tudo, a nossa bem-aventurança.
Quanta
alegria! Quanta força recebida do Coração Imaculado de Maria!
Quanto deseja Nossa Senhora fazer com que todos os homens sejam
também bem-aventurados.
Em
silêncio, contemplo a alegria de Maria e confio a minha vida à sua
intercessão.
(breve
silêncio)
Oração:
Deus
de Bondade, que concedeste à Virgem Maria a coroa da glória,
dá-nos, por sua intercessão, saborearmos a alegria de vivermos
para Te amarmos e para Te servirmos. Por Jesus Cristo,
Nosso Senhor. ÁMEN
Fonte: Santuário de Fátima - Portugal
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