MASCOTE LUCE: A PROFANAÇÃO DO SAGRADO NO JUBILEU 2025

 


Para surpresa de ninguém o Vaticano não perdeu tempo em estragar o Jubileu de 2025, aproveitando a oportunidade para profanar o ano santo. Para quem conhece a história do golpe de 2013 que derrubou o Papa Bento XVI do poder temporal - mas não do espiritual - essas ações da igreja invadida sob Cisma são esperadas. Trata-se de mais um capítulo da destruição da espiritualidade católica sob a desculpa de "modernizar, atingir os jovens" e outros argumentos descabidos que não condizem com a Tradição da Igreja.

Colocar uma mascote para o Ano Santo já é um absurdo; mais ainda sendo um mangá. Muitos pontos podem - e devem - ser levantados sobre mais esse abuso bergoliano e o impacto espiritual dessa representação no contexto de um evento tão importante como o Jubileu de 2025.
 

A Profanação do Sagrado
O Jubileu é uma celebração de profundo significado espiritual, enraizado na tradição da Igreja, marcado por práticas como peregrinações, indulgências e uma renovação do compromisso com Deus. A introdução de uma mascote moderna, com estética reminiscentes de cultura pop (como mangás ou desenhos animados), é uma banalização desse evento sagrado. Em vez de evocar reverência e piedade, Luce  transforma o jubileu em algo mundano, talvez mais apropriado a uma feira secular do que a uma solenidade litúrgica.

A modernidade dessa escolha no mínimo equivocada é mais um exemplo da  secularização que obscurece os elementos tradicionais e transcendentes da fé católica.
 

O Perigo de um Estímulo Visual Secular
A Igreja sempre buscou comunicar verdades eternas por meio de imagens sagradas e símbolos carregados de significado teológico. No entanto, a escolha de uma mascote com características "fofas" e modernas pode ser percebida como um afastamento da seriedade espiritual.

A estética de Luce é mais voltada para agradar a sensibilidades contemporâneas e juvenis do que para inspirar verdadeira conversão ou devoção.
Essa abordagem sugere uma tentativa de marketing que coloca o apelo cultural acima da necessidade de formar os fiéis na tradição imemorial da Igreja.
Tal escolha reforça a ideia de que a Igreja bergoliana está mais preocupada em ser "relevante" para o mundo do que em proclamar com fidelidade a fé de sempre. 

Simbolismo Potencialmente Ambíguo
Embora Luce signifique "luz" e, em teoria, possa remeter a Cristo como a luz do mundo, o design e a execução visual da mascote não deixam isso imediatamente claro. A ambiguidade simbólica é um problema sério, pois abre espaço para interpretações que podem desviar-se da ortodoxia.
A incorporação de símbolos culturais contemporâneos muitas vezes resulta em uma diluição do significado espiritual. Isso é uma concessão ao mundo moderno, onde a clareza e a profundidade doutrinária são comprometidas.
O excesso de modernidade torna a mascote espiritualmente "vazia", incapaz de transmitir a sacralidade do jubileu e desviando a atenção dos aspectos essenciais, como a penitência e a adoração.

Uma Desconexão com a Tradição
O Jubileu é uma prática profundamente tradicional, enraizada nas Escrituras e no magistério perene da Igreja. A introdução de uma mascote como Luce representa uma ruptura com essa herança, afastando-se da linguagem espiritual tradicional e adotando uma abordagem que parece desprovida de seriedade.

Onde estão os santos e os anjos?: Em vez de uma mascote, a Igreja poderia ter destacado ícones tradicionais, como a figura de São José, Nossa Senhora ou santos relevantes. A escolha de algo tão distante da iconografia tradicional  mostra uma rejeição do patrimônio da Igreja verdadeira pela igreja bergoliana.

Assim Luce é um reflexo de uma Igreja que se afastou de sua identidade tradicional para adotar uma abordagem secular e modernista. O Jubileu, uma ocasião que deveria inspirar reverência, penitência e renovação espiritual, corre o risco de ser tratado como um evento promocional, com símbolos que apelam ao superficial em vez de convocar os fiéis à profundidade da vida cristã.

Em vez de aproximar os fiéis de Deus, iniciativas como essa sãocomo sintomas de uma crise mais ampla na Igreja, em que o sagrado é constantemente adaptado ao profano, comprometendo a missão divina de santificar as almas e conduzi-las à salvação eterna.

Mangá e Lucífer - A escolha de Luce como mascote, especialmente com uma estética inspirada no mangá, suscita reflexões ainda mais profundas e preocupantes. Se considerarmos a carga simbólica do nome "Luce" (que significa luz), e a potencial ambiguidade associada à figura de Lúcifer, cujo nome também remete à luz, é compreensível que haja inquietação quanto à adequação dessa representação para um evento sagrado como o Jubileu. 

Lúcifer, antes de sua queda, era o portador da luz celestial (lucifer em latim significa "aquele que traz luz"). No entanto, sua revolta contra Deus transformou essa luz em trevas, tornando-o o símbolo da rebeldia e do afastamento da verdade divina. A escolha de um nome tão próximo me remete à paganização da igreja bergoliana, que em 2019 se consagrou à deuses pagãos no Sínodo da Amazônia (Pachamama, Mãe Terra, deusa Gaia). 

O uso do nome Luce sugere uma desconexão espiritual, especialmente em tempos em que símbolos tradicionais da Igreja são frequentemente reinterpretados de maneira secular ou até esotérica. 

A tradição católica é enfática em distinguir a luz divina de qualquer imitação ou engano. Cristo é a verdadeira luz do mundo (João 8,12), enquanto Lúcifer, após sua queda, tornou-se o "pai da mentira" (João 8,44). A escolha de "Luce" é ambígua e não comunica adequadamente essa verdade. 


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