Por que uma mulher católica não deve comemorar o Dia da Mulher?

 


Por que uma mulher católica não deve comemorar o Dia da Mulher?

Todo 8 de março, o mundo se enche de celebrações pelo "Dia Internacional da Mulher". Para muitos, é uma data de homenagem às conquistas femininas, mas para uma mulher católica fiel à sua vocação divina, é preciso olhar além das flores e discursos de "empoderamento". Há uma história mal contada por trás dessa data e uma agenda que, longe de exaltar a mulher, a afasta de sua verdadeira missão segundo a obra de Deus. Neste artigo, desmascararemos a farsa da narrativa comunista associada ao Dia da Mulher e denunciaremos o chamado "empoderamento feminino" como uma ideia anticristã que divide famílias e subverte a ordem natural estabelecida pelo Criador.


A farsa histórica das mulheres queimadas

A versão mais popular sobre a origem do Dia da Mulher diz que ele surgiu em memória de 129 operárias que teriam morrido queimadas em um incêndio numa fábrica têxtil em Nova York, em 1857, enquanto protestavam por melhores condições de trabalho. Essa história, repetida à exaustão, é apresentada como um grito de justiça e um marco de luta feminina. Mas há um problema: ela nunca aconteceu.

Historiadores sérios, como a francesa Liliane Kandel, apontaram que o incêndio de 1857 é uma invenção. Não há registros históricos de tal evento naquele ano. O que existe é um incêndio real, ocorrido em 25 de março de 1911, na Triangle Shirtwaist Factory, também em Nova York, onde 146 trabalhadores, inclusive mulheres, morreram devido a condições precárias. Contudo, esse trágico episódio não foi um protesto organizado por mulheres, mas um acidente industrial explorado depois por narrativas políticas. Quem transformou essa tragédia em símbolo foi o movimento socialista e, mais tarde, comunista, que precisava de mártires para sua causa.

A data de 8 de março, na verdade, foi fixada em 1917 por influência da Revolução Russa, quando mulheres operárias saíram às ruas em Petrogrado (São Petsburgo) exigindo pão e paz. Em 1921, os bolcheviques oficializaram o dia como parte de sua propaganda. Assim, o "Dia da Mulher" não nasceu de um nobre ideal de justiça, mas de uma agenda revolucionária que visava destruir a ordem tradicional, incluindo a fé cristã e a estrutura familiar. Para uma católica, celebrar essa data é, sem saber, endossar um mito criado por ideologias que sempre se opuseram à Igreja.


O "empoderamento" contra a obra de Deus

O discurso moderno do "empoderamento feminino" é sedutor: promete liberdade, igualdade e autonomia. Mas, para uma mulher católica, é essencial perguntar: liberdade para quê? Igualdade em relação a quem? Autonomia de que forma? A resposta do mundo é clara: liberdade para rejeitar os papéis tradicionais de esposa e mãe, igualdade para competir com os homens em vez de complementá-los, e autonomia para viver sem depender de Deus ou da família.

Essa visão é profundamente anticristã. Na Sagrada Escritura, a mulher é exaltada não por sua "autossuficiência", mas por sua entrega e cooperação com o plano divino. Veja Maria, a Virgem Mãe, que disse "Faça-se em mim segundo a vossa palavra" (Lucas 1:38). Sua força está na humildade, na obediência e no amor sacrificial, não no poder terreno ou na rebelião contra a ordem natural. O "empoderamento" comunista, ao contrário, incentiva a mulher a se colocar acima de tudo — acima do marido, dos filhos e até de Deus —, como se sua dignidade dependesse de títulos, salários ou vitórias políticas.

São Paulo, em Efésios 5:22-24, ensina que a esposa deve submeter-se ao marido "como ao Senhor", enquanto o marido deve amar a esposa "como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela". Esse é um chamado mútuo de amor e serviço, não de dominação ou competição. O feminismo moderno, com suas raízes marxistas, rejeita essa complementaridade e semeia discórdia, transformando homens e mulheres em rivais. Quantas famílias foram destruídas por essa mentalidade que exalta o "eu" acima do "nós"?

A verdadeira dignidade da mulher católica

A mulher católica não precisa de um "dia" criado por ideologias humanas para reconhecer seu valor. Sua dignidade vem de Deus, que a fez "auxiliar idônea" (Gênesis 2:18) e a elevou ao papel sagrado de gerar vida e educar almas para o Reino. Enquanto o mundo oferece um empoderamento vazio, a Igreja oferece a santidade: modelos como Santa Teresa de Ávila, Santa Gianna Beretta Molla e a própria Virgem Maria mostram que a grandeza feminina está em viver para a glória de Deus, não para os aplausos do mundo.

Celebrar o 8 de março é, para a mulher católica, um risco de se deixar seduzir por uma mentira histórica e uma ideologia que, no fundo, despreza sua vocação. Em vez disso, que ela celebre sua identidade em Cristo todos os dias, rejeitando as divisões do "empoderamento" e abraçando a unidade da família como reflexo da Santíssima Trindade. 

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