Desde a"renúncia" forçada de Bento XVI em 2013, o mundo católico atravessa uma noite escura, marcada pela usurpação da Cátedra de Pedro. Para os fiéis que mantêm a fé católica tradicional, é evidente que a Sede Apostólica nunca foi legitimamente ocupada por Jorge Mario Bergoglio, o qual, com sua doutrina confusa, herética e contrária à Tradição, iniciou um tempo de grande apostasia, culminando com a consagração do Vaticano à Pachamama (Mãe Terra) em outubro de 2019 no Sínodo da Amazônia.
Agora, com a eleição de um novo sucessor no mesmo espírito revolucionário, surge aquele a quem os que sabem que o Papa é Bento XVI, com amarga ironia, chamam de “Leão Lobo”: um falso papa cuja missão é dar continuidade à obra destrutiva de Bergoglio e preparar o palco para a manifestação do Anticristo.
Um nome, um símbolo: o lobo travestido de cordeiro
O apelido “Leão Lobo” não é gratuito. Ele exprime, de forma simbólica, a duplicidade daquele que se apresenta como pastor, mas age como predador. O nome faz alusão direta à profecia de Nosso Senhor: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes” (Mt 7,15). O novo “papa” ostenta uma fachada de humildade, diálogo e misericórdia, mas mantém firme a mesma agenda sinodal, globalista, ecumenista e panteísta de seu predecessor.
Leão Lobo não rompe com Bergoglio — ele o canoniza na prática, continuando sua linha com ainda mais sutileza e astúcia. Seu discurso é palatável, bem arquitetado, atraente para o mundo. Mas sua doutrina é venenosa, diluída, relativista, cúmplice do erro e do pecado. Tudo indica que sua missão é suavizar as resistências que ainda restam entre os fiéis, neutralizar a tradição católica remanescente e consolidar uma falsa igreja universal, apóstata e pronta para acolher o falso messias.
O papado de Bento XVI permanece
A verdade é que Bento XVI jamais abdicou validamente do munus petrino. Sua renúncia foi canonicamente inválida e teologicamente nula, pois ele abdicou apenas do ministerium (exercício público), não do munus (cargo divinamente instituído). Como tal, todo conclave posterior foi ilegítimo, e seus frutos são amaldiçoados. Bergoglio nunca foi papa. Leão Lobo também não é. Ambos pertencem à linhagem da mentira, não à sucessão apostólica.
Com a morte física de Bento XVI, a Sede tornou-se retida no Céu, protegida dos lobos, conforme afirma a profecia: “Retirai-vos, povos, porque o Senhor está para vir julgar com fogo” (Is 66,15-16). O verdadeiro Papado está oculto, retido por Deus até que se manifeste o Iníquo, conforme a advertência de São Paulo: “Só depois que for afastado aquele que agora o detém” (2Ts 2,7).
Um falso pastor a serviço do Anticristo
A eleição de Leão Lobo não é apenas a continuidade do erro; é o amadurecimento da apostasia, o último passo para a entrega do mundo ao governo do Anticristo. Esta figura — que será apresentada como um salvador global, pacificador, espiritualista e carismático — precisa de uma religião que o acolha, que o justifique, que o glorifique. É este o papel da falsa igreja bergogliana-lobiana: preparar o povo para adorar a imagem da Besta.
Assim como João Batista preparou o caminho para Cristo, estes falsos papas preparam o caminho para o falso messias. Eles distorcem os Evangelhos, substituem a Cruz pela fraternidade, a penitência pelo ativismo social, os dogmas pelas emoções. E assim, o templo de Deus vai sendo ocupado pelo Homem da Iniquidade, com aclamação global, com o aplauso da mídia e o silêncio cúmplice dos teólogos vendidos.
A esperança do remanescente fiel
Mas Deus não abandona os Seus. Como nos tempos de Elias, um pequeno resto fiel permanece escondido nas cavernas da oração doméstica, sustentado pela Eucaristia espiritual, pela confissão de coração contrito e pela fidelidade ao Magistério de sempre. É nesta Igreja doméstica do Apocalipse, onde algumas famílias se reúnem em Nome de Cristo, que a verdadeira fé permanece viva, enquanto os templos visíveis se tornam antros de idolatria.
Bento XVI é o penúltimo Papa legítimo e mártir da Igreja verdadeira, retirado pelo próprio Deus como Enoque e Elias, à espera da hora de justiça. A Sé de Pedro está a salvo de leões e lobos, pois está nas mãos d’Aquele que reina eternamente: Jesus Cristo, Rei dos Corações.
Depois da Grande Tribulação, depois da apresentação do anticristo que será adorado e levará o mundo para a besta, depois da marca da besta e da grande perseguição aos que não terão a marca, então virão os 3 dias de escuridão - onde a Ira de Deus vai destruir a iniquidade sobre a terra. Então virão do Céu São Pedro e São Paulo e constituirão o último Papa válido: Petrus Romanus, momento em que estaremos muito próximos da volta do verdadeiro Jesus.
Enquanto isso, rezemos, vigiemos e fortaleçamos uns aos outros, pois a noite é avançada e o dia se aproxima. O Anticristo será revelado. Mas também virá a hora do justo julgamento, e os que perseverarem até o fim serão salvos.
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Prof. Emílio Carlos
Pároco Leigo
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