MARIA CO-REDENTORA E MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS

 

MARIA CO-REDENTORA E MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS

A Igreja, desde os seus primeiros séculos, contempla Maria aos pés da Cruz. Não como mera espectadora, mas como Mãe que oferece o Filho e entrega a Si mesma junto com Ele.
Santo Irineu (†202) disse:
“Assim como Eva, pela sua desobediência, trouxe a morte, Maria, pela sua obediência, tornou-se causa de salvação para si e para toda a humanidade.”
(Adversus Haereses, III, 22, 4)

  está a chave da Co-Redenção:
Maria não é Redentora maior, mas associada à obra do Redentor.
Ela é co-operadora (de cum, “com”), não autora da graça.

1. Maria Co-Redentora
São Pio X ensina que Maria participou diretamente da obra da nossa Redenção, não de modo passivo, mas ofertando Cristo ao Pai:
“Ela uniu o seu sofrimento ao sacrifício de Cristo por nossa salvação.”
Bento XV confirma:
“De tal modo sofreu e quase morreu com seu Filho sofredor e moribundo, que com razão se pode dizer que redimiu o gênero humano juntamente com Cristo.”
Pio XI declara explicitamente:
“Maria cooperou na obra da Redenção de maneira verdadeira e própria.”
Portanto, negar a Co-Redenção não é uma opinião, é negar ensinamento magisterial constante.

2. Maria Medianeira de Todas as Graças
Se Cristo é o único Mediador junto ao Pai (1Tm 2,5), Maria é a Mediadora junto ao Mediador, como ensinaram todos os santos.

 São Luís Maria Grignion de Montfort:
“Foi por Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por Maria que Ele deve reinar no mundo.”

 São Boaventura:
“Todos os dons passam pelas mãos de Maria.”

 São Bernardo:
“Deus quis que tudo nos fosse dado por meio de Maria.”

 São Pio X sintetiza:
“Ela é a dispensedora de todas as graças.”

 Pio XII confirma:
“Nada nos é concedido se não através de Maria.”

 João Paulo II:
“Maria é Medianeira de todas as graças porque é Mãe espiritual de todos.”

 E o Missal Romano de 1962/1963 traz a Missa própria:
“Maria Santíssima Medianeira de Todas as Graças”.

 Ou seja:
    • Está na Tradição
    • Está no Magistério
    • Está na Liturgia da Igreja
Portanto, negar este título é negar a própria Tradição litúrgica.

 3. O erro moderno: substituir Maria pela “Mãe Terra”
A tentativa de substituir a Mãe do Verbo Encarnado pela chamada "mãe natureza" ou "mãe terra":
    • não é cristã,
    • não é mariana,
    • e não vem da fé apostólica.
É sincretismo e neopaganismo — forma moderna de idolatria denunciada por São Paulo (Rm 1,25):
“Trocaram a glória do Deus imortal por imagens da criação.”
Onde Maria é negada, o espaço espiritual não fica vazio.
Ele é ocupado por ídolos ecológico-humanitários.
Negar Maria:

- destrói a Cristologia

- destrói a Eucaristia

-  destrói a Igreja
Porque Maria é o caminho que Deus escolheu para vir até nós.
Negar esse caminho é negar o modo como Deus age.

 4. Conclusão
Cristo é o único Redentor.
Maria é a Co-Redentora unida a Ele.
Cristo é a Fonte de toda graça.
Maria é o canal que Deus mesmo escolheu para distribuí-la.
Negar Maria é negar o próprio plano de Deus.

 BREVE ORAÇÃO DE REPARAÇÃO
Ó Maria, Co-Redentora e Medianeira de Todas as Graças,
nós Vos reconhecemos como Mãe da Igreja e nossa Mãe.
Rejeitamos com toda firmeza todo erro que Vos diminua ou Oculte a vossa glória.
Fazei triunfar o Vosso Coração Imaculado,
para que Cristo reine. Amém.

 

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